e por ver este povo já chamado varonil
e ter que entregar aos meus filhos,
a derrota das virtudes pelos vícios,
a ausência da sensatez
no julgamento da verdade,
a negligencia com a família,
a demasiada preocupação
em caminhos eivados de desrespeito
Tenho vergonha de mim
a tantas desculpas ditadas
a tanta falta de humildade
a tantos "floreios" para justificar
a tanta relutância
em esquecer a antiga posição
de sempre "contestar",
e mudar o futuro.
Tenho vergonha de mim,
pois faço parte de um povo,
que não reconheço,
enveredando por caminhos
que não quero percorrer...
Tenho vergonha da minha impotência,
da minha falta de garra,
e do meu cansaço.
e jamais usei a minha Bandeira
ou enrolar meu corpo
na pecaminosa manifestação de nacionalidade.
Ao lado da vergonha de mim,
De tanto ver triunfar as nulidades,
de tanto ver prosperar a desonra,
de tanto ver crescer a injustiça,
de tanto ver agigantarem-se os poderes
nas mãos dos maus,
o homem chega a desanimar da virtude,
a rir-se da honra,
a ter vergonha de ser honesto.
Enquanto o sol não brilha, acendo uma vela na escuridão.
(Confúcio)
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